A que temperatura servir? É preciso usar sempre uma flute? E podemos experimentá-lo à mesa sem limites? Damos as respostas e sugerimos uma seleção de rótulos para entrar no novo ano com a mão direita.
Cada vez mais advogamos que os espumantes devem ser bebidos durante todo o ano, a solo ou a acompanhar refeições, e isso não deixa de ser verdade: é um dos tipos vinho mais versáteis que temos, possível de harmonizar com entradas, aperitivos, pratos principais e sobremesas. Mas o facto é que a tradição impõe que haja bolhinhas nas ocasiões especiais, e há algo no barulho de uma rolha a saltar da garrafa — e a espuma a estalar de seguida — que as torna ainda mais perfeitas para festejar.
Quanto a regras, não é mandatório servir o espumante num flute, sobretudo quando estamos perante vinhos mais complexos e ambiciosos, que serão beneficiados por um copo maior e mais largo, como os de branco ou até de tinto. Desta forma, a bolha expandirá de forma mais bonita, e os aromas ficarão mais perceptíveis.
Na maioria dos casos, o espumante deve ser servido entre os 6 e os 8ºC. Quando não existe indicador de temperatura ou termómetro, é preferível “pecar” por excesso no que toca a frio, pois o aquecimento no copo dá-se muito rápido em qualquer sítio interior.
Casa da Atela Espumante Chardonnay Reserva Branco 2020
DoTejo
Quinta da Atela
Mais um espumante do Tejo, a provar que a região começa a dar cartas também neste tipo de vinho. A Quinta da Atela, em Alpiarça, remonta a 1346 e hoje a sua atividade principal é a produção de vinho, tendo 130 hectares de vinha, dos 580 totais. O espumante Chardonnay Reserva traz florais e frutas de caroço como alperce, a sugerir também maçã perfumada e um toque vegetal omnipresente. Na boca é vivo e crepitante, com elevada acidez.
Fonte: https://observador.pt/2022/12/28/11-espumantes-que-deve-levar-para-2023-ja-no-copo/?fbclid=IwAR1XBhe07D_68I4UB1WdfznVfXD02jHQmVdzfGd7nkmgYLVBq8Gg-ps1tIA