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A Quinta da Atela foi criada em 1346 pelos Condes de Ourém e doada ao Convento da Graça de Santarém dos Agostinhos Calçados, na altura ainda conhecida por Quinta da Goucha.

A história da Quinta da Atela, em Alpiarça, remonta ao século XIV, concretamente ao ano de 1346, quando o seu nome ainda era Quinta da Goucha e Atela e o seu proprietário D. Afonso Telo de Menezes, Conde de Ourém e de Barcelos, genro de D. Nuno Álvares Pereira. Mais tarde, a propriedade é doada a uma ordem religiosa, o Convento da Graça de Santarém dos Agostinhos Calçados. Já no séc. XX, a quinta é comprada por Isidoro Maria de Oliveira, fundador das Salsichas Izidoro. Após o 25 de Abril de 1974, foi ocupada durante uma década, período após o qual foi restituída aos antigos donos, embora com uma parte significativa em posse da cooperativa agrícola.

Em 2017, a Quinta da Atela inicia uma nova fase, que culmina no projeto que hoje conhecemos: é adquirida pelos atuais proprietários, o casal de empresários Anabela Tereso e Fernando Vicente, administradores da Valgrupo, holding de peso do setor da agropecuária. Com uma identidade totalmente renovada, impulsionada por Anabela, a incansável matriarca da família, a quinta viu recuperados todos os seus edifícios e espaços, incluindo a casa-mãe, e reformulada toda a sua gama de vinhos.

Situada na margem sul do rio Tejo, a propriedade totaliza 600 hectares, 150 dos quais dedicados à viticultura. Aqui, encontram-se castas como as brancas Fernão Pires (a uva branca rainha da região vitivinícola do Tejo), Chardonnay, Sauvignon Blanc, Gewürztraminer, Arinto, Moscatel Graúdo, Alvarinho, or Viosinho; e as tintas Castelão (a tinta mais identitária da região), Pinot Noir, Trincadeira Preta, Alicante Bouschet, Merlot, Caladoc, Aragonez, Syrah, Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon, Marselan ou Petit Verdot.


Na quinta existe, ainda, a parcela de nome Carvalhita, uma vinha velha de Castelão — de um clone bem antigo da casta — com mais de 75 anos de idade, muito sui generis.


Outro dos ex-líbris associados ao projeto é também o Paul da Gouxa, estando 75% desta Reserva Natural sob a alçada da Quinta da Atela.


Para além de uma gama de vinhos premium — na qual se destacam os monovarietais Casa da Atela e a Aguardente Vínica Velhíssima Capela da Atela — a empresa é detentora de um dos mais luxuosos espaços de enoturismo da região, que permite proporcionar experiências únicas, aliando a cultura do vinho ao turismo de habitação e eventos. Por tudo isto, a Quinta da Atela recebeu, em 2022, o galardão “Melhor Enoturismo do Tejo”.